Uma frase que poderá servir para descrever o ano 2001 será, que as coisas começam a ficar insustentáveis. Os terremotos
crescem em frequência e intensidade, os prejuízos provocados por tempestades continuam, e as companhias seguradoras
começam a ressentir-se e a falhar nos pagamentos, caso não haja intervenção do Governo. O Tempo tornar-se-à mais
instável, por isso qualquer tentativa de esconder o facto de haver cortes de alimentos em todo o mundo, não será bem
sucedida. Os preços dos alimentos aumentarão e haverão falhas no fornecimento, caso o Governo não tente congelar os
preços, ou force o desembolso de bens à população. A fome, que já ocorre em muitos países aumentará, mas os famintos
serão progressivamente ignorados.
Os impactos económicos começam a acontecer, provocando um resultado que está para além da recessão e ameaçando
tornar-se uma depressão mundial. As consequências económicas dos desastres, afectam o indivíduo e a sua habilidade para
trabalhar, as terras e cidades e a sua competência para providenciar serviços, e atingem ainda as corporações que estão
dependentes dos clientes. Os desastres poderão resultar numa crescente oportunidade, mas só se a fonte de ajuda estiver
disponível, caso contrário, transformam-se em crises económicas. A ajuda entre países está a ser cortada subtilmente, para
que a população dos países dadores não fiquem alarmadas. Negociantes, dependentes do seu investimento em países do
terceiro mundo, retirar-se-ão uma vez mais, criando um ambiente de instabilidade económica.
Quando a resposta dum dado Governo for inferior ao esperado pela população, haverão protestos e rixas, dependendo da
cultura desse povo. Fortes tácticas armadas aumentarão e os protestantes irão parar à cadeia, será imposto o recolher
obrigatório e haverão restrições nas viagens. Uma das tácticas mais comuns para distrair uma população em tumulto, é a de
criar uma ameaça externa e os Governos de vários países, usando esta táctica, apontarão o dedo e ameaçarão de guerra
outros países. Isto não levará à guerra, uma vez que nenhum destes países teria a ganhar com ela, de facto todo o mundo se
sente afectado pelos desastres económicos, e pela falta de alimentos. Não há prémio, por isso as exigências feitas, um após
outro país, ao tentarem corrigir o que parece ser uma causa externa, farão barulho, mas não passarão disso.