Os Humanos, habituados a locais próprios para resolver as suas leis, sentem-se à parte das actividades, quando
comparecem ao Conselho dos Mundos. Os seus votos são recolhidos e é tudo, no entanto eles desejam debater o seu ponto
de vista. Na Terra, dependendo da sociedade humana, pode-se sabotar um julgamento, influenciar os que controlam o
julgamento, escrutinar parcialmente o júri, fazer-se representar por advogados muito bem pagos e poderosos. O facto do
Conselho dos Mundos não ter a mesma avenida à sua frente parece aos humanos uma perca de direitos! De facto, eles estão
provavelmente a assistir pela primeira vez à verdadeira Democracia. Eles são a minoria votante! O seu ponto de vista está
perdido! Manipular o resultado tentando manipular os tribunais não é de facto democrático!
O Conselho não se pronuncia arbitrariamente, afectando as vidas futuras das espécies inteligentes. Com excepção do
período de pré consciência, quando a engenharia genética está prestes a começar ou durante o processo, os espíritos que
encarnam numa espécie inteligente determinam sempre o resultado. O Homem Neanderthal, por exemplo, determinou que a
sua linha iria acabar, para ser substituída por uma nova versão do homem recente. As suas opiniões, a respeito do mau
funcionamento digestivo que provocaria a morte em tenra idade, foram ouvidas, e as alternativas foram muitas e claras.
Uma vez tomada a decisão, os sentimentos do Homem Neandertal sobre a sua esterilização sem castração, não foram
importantes. Tratava-se de uma minoria votante.